Diretora Executiva da Agemcamp fala de investimentos para Holambra

Esta semana o Portal Holambrense entrevistou a diretora Executiva do órgão, Ester Viana.Formada em Assistência Social, Ester foi professora universitária e assessora do Ministério de Saúde para implantações de projetos como o da capacitação dos profissionais da área da saúde no Estado de São Paulo.

Ester possui larga experiencia no ramo, alem de ser responsáveis por projetos que ganharam destaque nacional e internacional, entre eles o desenvolvimento da segunda etapa do projeto de videomonitoramento.Durante a conversa, Ester comentou sobre o papel que o município desempenha na Agemcamp e na RMC, além dos projetos que estão sendo executado na cidade.Ela também falou de prazos para inicio de obras que planejadas para a cidade.

Como você avalia o papel que Holambra tem desempenhado dentro da RMC?A região foi criada em 2000, mas começou a funcionar mesmo em 2004.E Holambra tem sido um município, principalmente nesses últimos anos, que participa muito ativamente dos projetos, das reuniões, das câmaras temáticas e isso é muito importante para a região.Porque cada um dá a sua contribuição e acaba tendo o seu retorno.

Como são angariados os recursos que têm sido investidos em Holambra?A região tem um fundo, o Fundocamp.Nesse mundo, quem contribuiu?O estado, uma parte e os municípios, cada um com uma parte diferentes.Essa contribuição dos municípios se dá através de uma equação baseado pelo numero de habitantes e no numero di valor que se recebe no ICMS.Então se faz esse calculo e cada município paga o valor correspondente a isso.No ano de 2016 a participação de Holambra foi de $11.933,49.É um valor pequeno porque a cidade menor, e com poucos números de habitantes, mas os investimentos são altos.Isso se deve por decisão do conselho, que é imposto pelos 20 prefeitos da RCM, e por 20 representantes do estado.Mas é tambem porque os projetos tem repasses de verbas iguais para os municipios , por exemplo, a reforma de uma UBS e a compra de um carro para Defesa Civil tudo isso tem sido igual a todos.Mas existem projetos pontuais para alguns municipios.Até hoje Holambra já adquiriu aqui do Fundo com investimentos $1,8 milhões.

Parte do que se tem investido em Holambra deve servir para atender o setor turístico do município, que é o principal diferencial entre as cidades.A Agemcamp tem essa preocupação em atender algumas necessidades especificas que Holambra exerce dentro da RCM?Não.A decisão do atendimento dos projetos são iguais pra todos os municipios. Então, por exemplo, decidiu-se comprar um radio de comunicação porque os municipios precisavam ter aquela licença digital, comprou-se pra todos.Foi uma decisão regional e não municipal.A academia ao ar livre, videomonitoramento, são para todos.O que interessa a região de uma forma é o que é tocado pra frente.

Quais são os setores que a Agemcamp tem autonomia para investir dentro de Holambra?Tudo é decidido em um conselho, sugeridos pelas câmeras tematicas. As obras que já foram, ou estão sendo executados em Holambra são: o videomonitoramento, a mobilidade urbana que está saindo agora, Defesa Civil, radiocomunicação, academia ao ar livre, o software para o videomonitoramento, informatização dos centros de saúde e reformas de UBS.Esses foram os projetos regionais que Holambra entendeu que era importante.O projeto é decidido de forma regional e se da para o município for interessante então ele vai atrás.

Nos últimos meses, Holambra tem recebido uma série de investimentos da Agemcamp. Como funciona a fiscalização para acompanhar a aplicação desses recursos?Todo projeto e os investimentos tem um técnico que os acompanha.Ou seja, existe um cronograma de ações que são acompanhados pelos técnicos por meio de vistorias e fotos.

Há mais de um ano, Holambra recebeu $1,2 milhão em verbas para instalação de câmeras de segurança e, até o momento, o projeto ainda não foi concluido. Como a Agemcamp trabalha no estabelecimento de prazos para efetivação de obras do municio? Todo projeto tem uma validade de cinco anos.Eles precisam acontecer em cinco anos.Lógico que os municipios querem fazer logo.E quanto mais rápido eles fizerem, mais rápido eles recebem.Então o tempo é do município. A licitação é feita pelo municipio. Com certeza ele tem pressae quer colocar logo o serviço a disposição da comunidade.No caso do videomonitoramento, as vezes o que atrasa é a licitação. Licitação para esse software é muito chato, todos os municipios estão tendo dificuldades com isso.

Holambra recebeu $180 mil em ações para redução de desastres naturais.Essa medida é a preocupação, ou foi resultado de algum desastre que acarretou o município?Foi a precaução.A equipe da defesa civil já pensava na questão.O projeto estava escrito, mas foi apenas apressado agora por conta das chuvas.

As instalações de radares da RMC e padronização da Defesa Civil do Município serão projetos que Holambra também deverá receber.Em quanto tempo essas medidas devem ser implantadas na cidade?Não tenho. Porque eles tiveram uma reunião e estão trabalhando no projeto. E isso é em conjunto com a Unicamp. Mas eu acho que tudo é até o final do ano, pelo o que estava previsto.

Cerca de $300 mil em investimentos serão aplicados em calçamento e ciclofaixa e em vias de acesso a bairros de Holambra com fundos também da Agemcamp.Além de melhorias nas vias, qual o impacto de investimento no setor?Olha, eu acredito que vai ajudar na mobilidade das pessoas.E todos os nossos projetos sempre foram muito preocupados com a questão da acessibilidade também. E esse projeto prevê esses acessos para dar atenção a questão da acessibilidade. Eu acho que vai ser muito positivo. Agora nós temos tido a participação do prefeito de Holambra muito ativamente.

Em março deste ano, a Agemcamp se reuniu em Holambra e anunciou o inicio do processo de licitação para a construção de um Posto de Saúde da Família no Jardim das Tulipas e a ampliação de outras duas unidades básicas de saúde no município. Existe previsão para inicio e termino da obra?A construção está para começar no mês de julho e agosto.No caso das UBS que você comentou, esse dinheiro foi conseguido porque a câmara temática da região tinha um plano de serviço.E quando o governador conseguiu uma verba do Banco Interamericano de Desenvolvimento, a RCM foi unica região no Estado de São Paulo que tinha um plano.Por isso o dinheiro veio para nos. Esse dinheiro já está no Brasil.

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